Olá Pessoal

Amanhã, 02/10/2011, encerra-se a licensa do meu XE2 trial: 🙁

Até aqui viajamos juntos.
Passaram vilas e cidades, cachoeiras e rios, bosques e florestas…
Não faltaram os grandes obstáculos.
Freqüentes foram as cercas, ajudando a transpor abismos…
As subidas e descidas foram realidade sempre presente.
Juntos, percorremos retas, nos apoiamos nas curvas, descobrimos cidades…
Que as experiências compartilhadas no percurso até aqui sejam a alavanca para
alcançarmos a alegria de chegar ao destino projetado.
Que nossas despedidas sejam um eterno reencontro.
Autor desconhecido

Minhas impressões

O tempo voou nestes últimos 30 dias. Consegui abordar alguns temas utilizando o XE2:

Métodos Anônimos no Delphi
Dica: Generics (brrr!!!)
Delphi e Google Maps JavaScript API
VCL Styles – Testando o Delphi XE2 – Parte 4
LiveBindings – Testando o Delphi XE2 – Parte 3
A IDE – Testando o Delphi XE2 – Parte 2
Instalando XE2 – Testando o Delphi XE2 – Parte 1

Mas por absoluta falta de tempo, faltou muita coisa ainda. Abaixo vídeo sobre o FireMonkey, um dos assuntos que eu gostaria ter falado mais:

[youtube http://www.youtube.com/watch?v=80hfge8NwCE&w=420&h=315]

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[youtube http://www.youtube.com/watch?v=JtFIw2YpuQc&w=560&h=315]

Resultado da minha experiência com o Delphi XE2

Continuo fã desta ferramenta!!!

Trabalhar com o Delphi continua extremamente prazeroso. Uma IDE com ótimos recursos (code completion, refactorings, Metrics Results, Audits Results, Data Explorer, Model View [uma mão na roda], etc.); novidades interessantes, como por exemplo, o Firemonkey e a presença do FastReport como parte integrante do pacote de instalação; o fato de ainda continuar insuperável no quesito rapidez do compilador e facilidade na entrega do software gerado; 64 bits (antes tarde do que nunca!); Azure, IOS, e por aí vai. Estes são alguns fatores que me motivam ainda mais a continuar apostando no Delphi.

Vejo em muitos fóruns, programadores que utilizam outras linguagens falando que o Delphi não impõe um pensamento Orientado a Objetos, pois possibilita o uso da programação puramente procedural, principalmente por aqueles programadores conhecidos como “drag and drop de componentes”, ou seja, joga edits e botões no form e programe seus eventos. Eu penso que o Delphi é uma ferramenta muito versátil, pois possibilita desde os iniciantes a desenvolver seus primeiros sistemas, até o mais capacitado desenvolvedor de software, cujo desenvolvimento segue as boas práticas de programação, com a utlização dos padrões de projetos (Design Patterns) e métricas de software. Depende na verdade, onde se enquadra o profissional que estiver utilizando a ferramenta.

Não estou aqui defendendo o Delphi e menosprezando as demais linguagens, mesmo porque, eu penso que nós, desenvolvedores de software, devemos ter uma visão mais ampla e estarmos preparados, de olhos bem abertos, para tudo de novo que está surgindo. Ser programador hoje é ser autodidata, e não ficar restrito a aprendizagem de apenas uma tecnologia, uma linguagem. Temos que ser multilíngue 🙂 e usar a ferramenta que melhor atender as necessidades de cada projeto.

É assim que vejo o Delphi, e também Java, Android, PHP, C#…

Lado Negativo

Eu acho que a grande decepção desta versão foi mesmo ter deixado de fora o Android e, por que não dizer, o Linux. Vi no RAD Studio, Delphi and C++Builder Roadmap (http://edn.embarcadero.com/article/39934) algumas informações interessantes sobre futuras versões do Delphi, como a possibilidade de gerar código nativo para Linux. Pelo menos foi assim que eu entendi.

Um dos assuntos mais discutidos atualmente é: desenvolver aplicativos que estejam disponíveis na “nuvem”, que possam ser acionadas a apartir de qualquer periférico (pc/notebook, celular, tablet) e de qualquer sistema operacional (SO). Com base nisso, qual é a tecnlogia mais utilizada hoje na WEB e/ou em dispositivos móveis?
Linux?
Java?
Android?
IOS?
Bom, tenho visto celulares e tablets Android surgindo aos montes, uma verdadeira avalanche. Isso é fato! Então, ficar de fora disso tudo é um tanto frustrante, não é mesmo?! O jeito é partir para outras IDEs enquanto o Delphi não nos permite gerar código nativo para estes sistemas, isto se quisermos aproveitar o momento.

Atualização 11/10/2011

O comentário do Lucas (abaixo, em comentários), onde menciona o RadPHP para gerar aplicativos para Android, me fez ficar curioso para ver isso funcionando na prática. Instalei o trial do RadPHP XE2.

A instalação é simples, basta executar o instalador do RadPHP e depois instalar o SDK tools Android, que vem junto com o trial.

Depois de instalar, configurei uma nova Vitual Devices (emulador do android). Aproveitei, e fiz algumas atualizações no SDK Manager.

Criei um novo projeto Mobile Aplication no RadPHP, contendo apenas um button e 2 edits:

Executei, aparecendo a seguinte tela:

Feito isso, entrei no menu Ferramentas->Wizard for PhoneGap. Irá abrir o Wizard, basta então escolher a plataforma (Android ou IOS), escolher o diretorio de destino e se deseja instalar a aplicação no emulador Android.

Após finalizado o processo, se escolheu com emulador, o mesmo será aberto e irá mostrar a sua aplicação:

Aplicação aberta:

Notei alguns “buguisinhos”, mas creio que seja coisa do trial.

Resumo

O Delphi continua no páreo com ótimos recursos aliado à facilidade de depuração e deploi de sempre! Android e Linux ficaram de fora desta versão, mas temos indícios que versões futuras contemplarão estes sistemas. É esperar pra ver.

A Embarcadero está de parabéns! Vem fazendo um ótimo trabalho, seja com o Delphi seja com Rad Studio. Conseguiu dar uma alavancada no nível destas ferramentas ao longo destes últimos anos. Basta comparar o Delphi antes e depois da Embarcadero. A evolução se torna nítida!

É isso. Fico por aqui. Opiniões, críticas, elogios (claro!) são bem-vindos! Se gostou, clique no botão curtir na caixa do Facebook acima na lateral.

Abraços.

Desenvolve softwares desde 1995
Luiz Carlos

Contato: luiz_sistemas@hotmail.com

Twitter: twitter.com/luiz_sistemas